segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

E eu achando que Papai Noel não existe...

Noite de Natal. Ao redor da mesa estavam eu, meu pai, minha mãe, minha tia e dois sobrinhos, de 8 e 10 anos. O menor, que é mais sapeca, fez questão de fazer a oração (a família do meu irmão é evangélica).

Deu meia noite, nos demos a mão, o Luquinha fechou os olhinhos e com o jeito compenetrado e a voz suave falou:

- Senhor, abençoa essa casa, minha vó, meu vô, meu irmão, minha tia e o tio Xandy. Amém.

Foram simples as palavras, mas o suficiente para que eu chorasse. Como um serzinho tão pequenino tem tanta luz dentro dele, desejando o bem, enquanto nós adultos acumulamos orgulho, ego e egoísmo?

Nessa hora eu esqueci toda a "birra" que tenho das igrejas evangélicas e agradeci o Universo por esse momento puro e sublime.

Foi o presente de Natal mais lindo que ganhei!