
Você já parou pra pensar a seguinte questão: o mundo em
que vivemos é mesmo real? E diante desta perspectiva (tanto quanto
perturbadora), já se perguntou: Quem realmente
somos?
Vivemos em uma vida de condicionamentos, onde sempre fazemos as
mesmas coisas, ouvimos a mesma música, pedimos sempre o mesmo corte de cabelo,
o mesmo sabor de sorvete, o mesmo perfume, a mesma pessoa idealizada, o mesmo,
o mesmo e o mesmo. Esquecemos que o “mesmo” nos empobrece,
emburrece, aliena e
nos limita. Será que essa percepção de que temos tudo sobre controle é
realmente real? Ou será que é vazio?
Conforme já foi comprovado em pesquisas, o que é processado pela nossa mente é o mínimo de
informação que chega até nós, ou seja, a realidade que temos como “certa” não é
baseada em tudo que existe a nossa volta e por isso pode ser relativa. Se tudo é construído o tempo todo, então como sabemos que o que
vivemos é verdade?

Algumas teorias afirmam que “as pessoas
são responsáveis pelos seus próprios atos”, ou seja, o interior da pessoa afeta
a sua própria realidade. O desejo e a intenção do indivíduo é que faz as coisas
acontecerem a sua volta, onde tudo é conectado. Então a ideia de colocar as
glórias e culpas em algo externo, como em um “Deus”, apesar de ser reconfortante,
torna-se equivocada. É como brigar com o padeiro pela sua dor de barriga depois
de comer oito pães. Não tem lógica.
A frase “Você
é o que você pensa” nunca foi tão assertiva. Então, para mudar a realidade a
sua volta, é preciso que haja uma transformação interna; abandonar o antigo
“eu” e se “jogar” em um mundo de descobertas e questionamentos. Talvez essa
busca não alcance nem a ponta do iceberg da verdade, mas como a verdade é
subjetiva e construída, se acontecer a mudança de olhar e de percepção do mundo,
já é um grande feito para a própria existência evolutiva.