terça-feira, 17 de março de 2015

Quem é você?


Você já parou pra pensar a seguinte questão: o mundo em que vivemos é mesmo real? E diante desta perspectiva (tanto quanto perturbadora), já se perguntou: Quem realmente somos?

Vivemos em uma vida de condicionamentos, onde sempre fazemos as mesmas coisas, ouvimos a mesma música, pedimos sempre o mesmo corte de cabelo, o mesmo sabor de sorvete, o mesmo perfume, a mesma pessoa idealizada, o mesmo, o mesmo e o mesmo. Esquecemos que o “mesmo” nos empobrece,
emburrece, aliena e nos limita. Será que essa percepção de que temos tudo sobre controle é realmente real? Ou será que é vazio?

Conforme já foi comprovado em pesquisas, o que é processado pela nossa mente é o mínimo de informação que chega até nós, ou seja, a realidade que temos como “certa” não é baseada em tudo que existe a nossa volta e por isso pode ser relativa. Se tudo é construído o tempo todo, então como sabemos que o que vivemos é verdade?

Algumas teorias afirmam que “as pessoas são responsáveis pelos seus próprios atos”, ou seja, o interior da pessoa afeta a sua própria realidade. O desejo e a intenção do indivíduo é que faz as coisas acontecerem a sua volta, onde tudo é conectado. Então a ideia de colocar as glórias e culpas em algo externo, como em um “Deus”, apesar de ser reconfortante, torna-se equivocada. É como brigar com o padeiro pela sua dor de barriga depois de comer oito pães. Não tem lógica.

A frase “Você é o que você pensa” nunca foi tão assertiva. Então, para mudar a realidade a sua volta, é preciso que haja uma transformação interna; abandonar o antigo “eu” e se “jogar” em um mundo de descobertas e questionamentos. Talvez essa busca não alcance nem a ponta do iceberg da verdade, mas como a verdade é subjetiva e construída, se acontecer a mudança de olhar e de percepção do mundo, já é um grande feito para a própria existência evolutiva.