Você já parou pra pensar a seguinte questão: o mundo em
que vivemos é mesmo real? E diante desta perspectiva (tanto quanto
perturbadora), já se perguntou: Quem realmente
somos?
Vivemos em uma vida de condicionamentos, onde sempre fazemos as
mesmas coisas, ouvimos a mesma música, pedimos sempre o mesmo corte de cabelo,
o mesmo sabor de sorvete, o mesmo perfume, a mesma pessoa idealizada, o mesmo,
o mesmo e o mesmo. Esquecemos que o “mesmo” nos empobrece,
emburrece, aliena e
nos limita. Será que essa percepção de que temos tudo sobre controle é
realmente real? Ou será que é vazio?
Conforme já foi comprovado em pesquisas, o que é processado pela nossa mente é o mínimo de
informação que chega até nós, ou seja, a realidade que temos como “certa” não é
baseada em tudo que existe a nossa volta e por isso pode ser relativa. Se tudo é construído o tempo todo, então como sabemos que o que
vivemos é verdade?
Algumas teorias afirmam que “as pessoas
são responsáveis pelos seus próprios atos”, ou seja, o interior da pessoa afeta
a sua própria realidade. O desejo e a intenção do indivíduo é que faz as coisas
acontecerem a sua volta, onde tudo é conectado. Então a ideia de colocar as
glórias e culpas em algo externo, como em um “Deus”, apesar de ser reconfortante,
torna-se equivocada. É como brigar com o padeiro pela sua dor de barriga depois
de comer oito pães. Não tem lógica.
A frase “Você
é o que você pensa” nunca foi tão assertiva. Então, para mudar a realidade a
sua volta, é preciso que haja uma transformação interna; abandonar o antigo
“eu” e se “jogar” em um mundo de descobertas e questionamentos. Talvez essa
busca não alcance nem a ponta do iceberg da verdade, mas como a verdade é
subjetiva e construída, se acontecer a mudança de olhar e de percepção do mundo,
já é um grande feito para a própria existência evolutiva.
E eu concordo que somos o que pensamos, embora muitas vezes não consigamos perceber o que pensamos.
ResponderExcluirPior ainda é quando achamos que só o que pensamos é a verdade. Aí a coisa complica!!!
ExcluirSeu texto aborda uma profundidade maior do que talvez pudesse imaginar...acho bacana pois nos faz pensar..
ResponderExcluirUma das coisas que poderíamos dissertar é sobre a questão religiosa; onde muitos buscam o conforto na ideia pré-concebida de "botar nas costas de um Deus" tudo aquilo que não conseguem assimilar ou aceitar para si. É confortante pra nossa consciência, nos isentar da culpa em não conseguir lidar com as circunstâncias que envolvem nossa vida!
Em paralelo, a vida também é uma constante rotina, seja ela da forma com que é encarada por cada indivíduo. Cabe a cada um buscar a rotina que melhor satisfaz suas necessidades.
Eu por exemplo, adoraria ter uma rotina diária em que pudesse estar cercado de pessoas que me amam e que me fazem rir da vida ou de mim mesmo, tornando meu mundo mais relaxante e prazeroso!!
Parabéns pelo texto!
beijão
Essa questão de usar Deus como justificativa pelo o q acontece com a gente vem desde a época do feudalismo (ou até antes), só q hoje está requintado com a modernidade. É mais fácil colocar a culpa em algo externo, pois nos redime da responsabilidade. Já em relação a rotina, infelizmente não temos como escapar dela, pois até a vida mais aventureira, sempre vai entrar num ciclo de "normalidade". O q nos resto é saber como aproveitarmos a rotina da melhor forma possível.
ExcluirObrigado pela visita!!!