segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Me apaixonei por uma navalha

Enterrei sementes pra nascer uma flor. O tempo passou e a planta não vingou.

Percebi então que havia enterrado as sementes entre pedras e estava regando com esperança.

No fim, a flor não queria nascer porque nunca existiu.

O desejo solitário não faz brotar flor e nem amor, só dor.

É difícil escrever em parábolas ou entrelinhas algo que você está sentindo. Me entreguei em sonhos que inventei, coisas de menino.

A verdade crua machuca e insiste em não querer ir embora.
O que eu posso fazer, se eu lembro de você de hora em hora?

Dizem que o tempo resolve tudo,
Então que passe rápido porque tá doendo.
Se o verdadeiro amor é o amor próprio,
Quero aprender a voltar a gostar de mim mesmo.
Eu primeiro.

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