Venho aqui pra falar sobre a grande polêmica do momento. A reforma da previdência??? ÑÃOOOO!!! O cenário político atual catastrófico??? NÃOOOO!!! O que está gerando fuzuê e textões nas redes sociais é a bafônica Pablo Vittar. O que ela fez? Sucesso... e está doendo o cotovelo de muita gente ver uma dragqueen no auge!
Tudo isso começou quando ela teve a sua música escolhida como a melhor do ano em premiação do programa Domingão do Faustão. Depois disso, choveram críticas em relação as suas músicas e sua voz. Tá, eu confesso que ela canta mal pra caramba, mas o que mais tem no Brasil são cantores ruins. Gustavo Lima, Lucas Lucco e Tiago Iorc fazem o ouvido de uma nação doer de tão ruins e, apesar disso, ganham vários prêmios, e porque não há tanta repercussão??? Pensem... Porque eles estão dentro de um conceito heteronormativo. Sim, é isso mesmo, o julgamento passa por uma "moral estética" e está arraigada de preconceitos.
A função da Pablo Vittar não é necessariamente cantar e sim REPRESENTAR uma parcela da população que é discriminada e marginalizada. É dizer que a gente pode ser quem a gente quiser e que não é vergonha "se jogar" pra ser feliz. É esfregar na cara da sociedade que travesti não sai na mídia só em página policial e que não precisamos nos enquadrar no que é estabelecido pela sociedade para ser aceito.
É claro que você não é obrigado a gostar de Pablo Vittar (eu não gosta de tantas coisas), mas veja se a sua opinião está baseada em apenas um gosto pessoal ou mascarada em um preconceito internalizado. Uma sugestão: coloca a música dela no ultimo volume, rebole a raba e seja feliz!
E segue o baile!
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